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Título:
Territorialidades da memória: espaços, identidades e conflitos sociais

Proponentes:
Icléia Thiesen (Universaidade Federal do Estado do Rio de Janeiro),
Marco Aurélio Santana (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Descrição:
O presente Simpósio pretende discutir os processos de construção e reconstrução da memória social, numa perspectiva interdisciplinar, refletindo sobre as estratégias de apropriação e usos do espaço, tanto físico como social, e seus reflexos na afirmação da identidade de grupos, gêneros, comunidades, etnias.
Nesse sentido, estarão em tela as relações de poder e resistência geradoras de conflitos sociais diversos, por exemplo, no âmbito da cultura e do trabalho. A reflexão acerca dos conflitos sociais, em seus níveis macro e micro, tem na análise da construção e reconstrução da memória social e da identidade um suporte extremamente valioso. No engendramento e desenrolar de tais conflitos, tanto memória quanto identidade desempenham um papel que pode ser considerado central. Elas são, a um só tempo, local de controle e resistência, palco de práticas de homogeneização e lugar de afirmação de diferença.
Pode-se dizer que não há memória sem disputa, nem conflito que não produza memórias e identidades. Muito menos se pode falar de identidade(s) sem referência a algum tipo de memória e conflito. Desta forma, pensar as formas de elaboração da memória e dos processos identitários é lançar luz, de uma perspectiva particular, sobre o conflito social, seus discursos e suas práticas, construídos social e historicamente. Assim, memória e identidade estão vinculadas e associadas em sua construção, no sentido em que a memória pode costurar rupturas temporais e espaciais, servindo também como resistência à alteridade.
Ao longo dos últimos anos temos, em âmbito regional da ANPUH, mantido este tipo de reflexão e debate. Tal abordagem do passado se mostra justificada numa época em que se evidenciam processos de desterritorialização que redesenham o perfil das cidades e afetam as concepções de pertencimento, alteridade e identidade. As metamorfoses espaço-temporais, encurtando distâncias e acelerando o tempo, produzem sintomas de desenraizamento que vêm afastando sistematicamente enormes contingentes humanos, por exemplo, da terra, do trabalho e das formações identitárias, certamente híbridas e que, em momentos de crise, se voltam para narrativas de gênese buscando elaborar seus novos processos de territorialização.

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